Essa semana participei de um curso para me tornar técnica em concretagem. Ainda vou para a segunda fase, mas a primeira foi muito esclarecedora, me tirou muitas dúvidas e me ensinou o que fazer e não fazer na hora de comprar concreto para uma obra.
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Vou colocar aqui algumas informações sobre concreto que aprendi lá e que pode ser interessante para quem pretende ou já manuseia o concreto! :)
Composição
O concreto é formado por cimento, agregado miúdo (pedriscos, areia fina e grossa, etc), agregado graúdo (brita nos tamanhos 0 e 1), água e aditivos.
Água + Cimento = Pasta + Areia = Argamassa + Pedra = CONCRETO
Na betoneira, o concreto é misturado seco, com a areia e a brita, depois são colocados o aditivo e a água na dosagem exigida para cada tipo de concreto.
O que é traço?
O traço de concreto descreve os componentes e as quantidades necessárias para compor o volume de 1m³, ou seja, o que será usado como parâmetro para determinado tipo de concreto.
Estudos e testes de laboratório, determinam o traço de concreto necessário para atender a obra em termos de trabalhabilidade (concreto fresco), resistência e durabilidade (concreto endurecido).
Aditivos
São produtos químicos que proporcionam alteração no comportamento físico-químico do concreto fresco e/ou endurecido, conferindo ao concreto novas propriedades quanto à trabalhabilidade, resistências e/ou durabilidade.
Principais Aditivos:
- plastificantes: reduz a quantidade de água necessária em 6%
- polifuncionais (+ usados): reduzem a quantidade de água necessária de 12% a 15%
- superplastificantes: consegue fazer qualquer slump (quantidade de água no traço) e é usado geralmente para fazer concreto com resistência de 100MPa
- incorporadores de ar: deixa a superfície do concreto impermeável, impedindo que a água saia da mistura do concreto
- aceleradores: seca e aumenta a resistência rapidamente
- retardadores: demoram para secar mas não perdem a resistência
Tipos de Concreto
- concreto convencional
- concreto bombeável
- concreto auto adensável
- concreto de alta resistência
- concreto com temperatura controlada
- concreto leve
- concreto pesado
- concreto colorido
- concreto com pega-programada
- concreto submerso
- concreto com módulo de elasticidade especificado
- concreto compactado a rolo
- concreto para pisos industriais
- concreto para pavimentos
- concreto projetado
- concreto ecológico (leva borracha de pneu no lugar da brita)
- concreto com adição de fibras (para calçada não ter fissuras)
- concreto sem finos (cavernoso)
- concreto massa (com gelo)
Observações Importantes
- programe a chegada do caminhão betoneira com pelo menos 15 dias antes da data da concretagem na obra;
- as concreteiras não vendem menos que 3m³;
- cada caminhão came 8m³ de concreto
- sempre peça para um projetista calcular a quantidade de cada item da composição do concreto de acordo com o tipo de concreto exigido e resistência esperada;
- programe os intervalos de integra caso seja necessário mais de um caminhão;
- calcule o volume corretamente, pois não há encaixe de outros caminhões adicionais durante o dia programado;
- se o concreto tiver que ser bombeado na obra, a instalação da tubulação de passagem do concreto e a bomba devem ser instalados com antecedência, para que seja possível o caminhão chegar e apenas descarregar.
Bom, espero ter passado algumas das informações que aprendi no curso e que elas ajudem vocês na hora de usar esse material, que particularmente, gosto muito e que tem potencial para ser cada vez mais melhorado e usado.
OBS: fotos tiradas por mim e informações obtidas no curso da empresa Engemix, do grupo Votorantim.
Esse blog começou como algo específico sobre design de interiores, mas com o tempo e com a experiência, comecei a mostrar mais sobre o patrimônio arquitetônico, cultural, gastronômico e imaterial em cidades brasileiras, falando também sobre como o turismo acontece nesses locais e como visitar. Por aqui você também vai ver atividades relacionadas à cultura, como exposições e mostras.
29/05/2010
Concreto e Suas Propriedades
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23/05/2010
O tempo não pára...
Chuvas em volumes nunca antes registrados, trazendo em seu rastro enchentes e deslizamentos. Temperaturas nas alturas, acumulando recordes - um dos verões mais quentes das últimas décadas. Dias que, por certo, serão lembrados mais pelo excessos de calor (hemisfério sul) e frio (hemisfério norte) e pelas tempestades - principalmente frente a construções como as nossas, ainda pouco adaptadas às instabilidades climáticas.
"Eles sempre se mostraram interessados no assunto. Mas atualmente querem saber detalhes, se certificar de que a casa vai mesmo funcionar em boas condições de conforto térmico", diz o arquiteto Lourenço Gimenes, do escritório Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz (FGMF), profissional que vem se acostumando a abordar assuntos como ventilação cruzada e eficiência energética nos encontros com seus clientes.
Sempre preocupado com o desempenho global dos seus projetos, Gimenes afirma que, muitas vezes, são os fatores climáticos, mais do que elementos de ordem estética, que determinam as linhas gerais dos trabalhos da FGMF. A novidade é o interesse, e a preocupação, que os moradores têm demonstrado pelo tema. "Da localização das janelas, passando pelos elementos de proteção e de isolamento, eles querem saber de tudo", relata o arquiteto, para quem, em se tratando de conforto térmico, não existe uma solução padrão, mas procedimentos que devem ser observados constantemente.
Posicionar a casa corretamente no terreno, de preferência com os ambientes que devem ser mais intensamente iluminados voltados para a face norte, e conhecer bem as características de insolação, sobretudo o ângulo de incidência dos raios solares, e o regime de ventos locais, são, segundo ele, critérios básicos para se dar início a qualquer projeto. No mais, tudo vai depender da habilidade de cada profissional em se adequar às condições locais.
Uma opinião compartilhada, em número e grau, pelo arquiteto Ricardo Julião, para quem as mais elevadas expressões construtivas da história da arquitetura são aquelas que guardaram estreita relação com seu entorno. "A transposição pura e simples de modelos de outros países, como as casas neoclássicas, normalmente sem beirais, ou os chalés alpinos, com telhados inclinados, são mais que aberrações estéticas. São soluções inadequadas ao nosso clima", dispara ele.
Diante da ameaça de aquecimento global, Julião acredita que construções pouco eficientes em termos de desempenho térmico podem significar não apenas perda de qualidade de vida para seus habitantes mas um risco para todo o ambiente - na medida em que, um aumento de consumo causado pela adoção indiscriminada de aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, colabora para a criação de mais e mais usinas hidrelétricas ou termoelétricas (fontes de energia sabidamente capazes de acarretar grande impacto ambiental).
"Entre as consequências mais evidentes da urbanização acelerada, temos a formação de condições climáticas particulares, verdadeiros micro-climas, resultado direto da atividade humana sobre a natureza. É preciso ficar atento aos riscos de inundações e desmoronamentos, mesmo na cidade", alerta Julião. Segundo o arquiteto, a perda da camada vegetal - superfície natural de drenagem - é um dos desafios a serem enfrentados.
Assim, uma configuração residencial ideal seria aquela capaz de minimizar ao máximo seu impacto sobre o microclima e mais adaptada às condições de insolação e ventilação. "O conforto é obtido a partir da manipulação de um complexo conjunto de fatores: temperatura, umidade, circulação de ar e radiação solar. É a dosagem correta desses parâmetros que produz sensações térmicas agradáveis ou não", explica Rodrigo Marcondes Ferraz, outro sócio da FGMF.
Caminhos do sol. A incidência de luz solar é o item que mais influencia o ganho térmico nas edificações, variando em intensidade de acordo com as aberturas e os materiais construtivos utilizados. Segundo Marcondes Ferraz, existem alguns casos em que a incidência dos raios de sol se dá quase perpendicularmente à fachada. Por vezes é necessário até mesmo obstruir essas aberturas por completo, bloqueando até mesmo a luz natural.
"Costumo dizer a meus clientes que o importante é controlar o excesso de radiação solar nos ambientes. Uma vez que o calor entrou, conter o avanço da temperatura acaba sendo muito mais trabalhoso. E bem mais custoso", alerta Ricardo Julião. Como elementos de proteção, ele aconselha, além dos vidros de última geração, que filtram a luz, telhados com beirais pronunciados e brise-soleils.
Utilizados para impedir a incidência direta de radiação solar nos interiores de um edifício, os brises foram bastante explorados pela arquitetura modernista, onde aparecem construídos em concreto, madeira e alumínio. Normalmente formados por uma série de lâminas, móveis ou não, eles devem ser posicionados frente às aberturas. Quando móveis, permitem aumentar (ou diminuir) a entrada dos raios solares no recinto.
"A insolação intensa é, aparentemente, a maior causa do desconforto térmico. Mas o problema, muitas vezes, começa bem antes", afirma Marcondes Ferraz. "É preciso se ocupar do assunto ainda na fase de construção. Paredes de maior espessura, feitas de tijolos cerâmicos, são isolantes térmicos naturais. Para os telhados, é sempre interessante optar por forros, isolantes ou mesmo telhas térmicas", pontua. Para as fachadas sujeitas à insolação intensa, ele aconselha a pintura em cores claras.
A curva dos ventos. Uma boa condição de ventilação é essencial para se atingir níveis satisfatórios de conforto nos interiores. O deslocamento do ar através de aberturas - umas funcionando como entrada, outras como saída - pode, desde que bem planejado, proporcionar resfriamento adicional aos ambientes. "É interessante sempre trabalhar com a ventilação cruzada, prevendo a circulação do ar de acordo com a posição das aberturas e o regime de ventos do local - convergentes para uso nos meses mais quentes, mas com possibilidade de fechamento durante os mais frios", explica Marcondes Ferraz.
Por fim, existem dois recursos, agradáveis aos cinco sentidos, que podem bem ser empregados para aprimorar a sensação de frescor: a instalação de espelhos d’água e jardins em áreas próximas às aberturas, o que inclui árvores de maior porte, que, além de sombrear, ajudam a reduzir ruídos externos e atuam como um espécie de filtro, captando a poeira.
Mas, para conseguir os melhores resultados, é necessário sempre se levar em conta a forma e as características de desenvolvimento de cada planta, tanto no verão, quanto no inverno. Segundo os profissionais, uma boa dica é optar por árvores com folhas caducas, vegetação que, além de oferecer sombreamento sem bloquear a luz natural no verão, possibilita plena incidência de luz no inverno - período de queda das folhas.
Como se vê, fazer as pazes com o clima, ao contrário do que parece, não é missão impossível. Mesmo quem já construiu pode desfrutar de dias de conforto com a adoção de medidas simples. Para ajudar na tarefa, o Casa apresenta (na pág. anterior) dicas e soluções de projeto de eficácia comprovada quando o assunto é garantir melhores condições térmicas entre quatro paredes - e pelos próximos invernos e verões.
OBS:
reportagem do suplemento Casa & Sustentabilidade, publicado no Jornal O Estado de São Paulo em 25/04/2010. Para acessar a reportagem original, clique no título do post.
"Eles sempre se mostraram interessados no assunto. Mas atualmente querem saber detalhes, se certificar de que a casa vai mesmo funcionar em boas condições de conforto térmico", diz o arquiteto Lourenço Gimenes, do escritório Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz (FGMF), profissional que vem se acostumando a abordar assuntos como ventilação cruzada e eficiência energética nos encontros com seus clientes.
Sempre preocupado com o desempenho global dos seus projetos, Gimenes afirma que, muitas vezes, são os fatores climáticos, mais do que elementos de ordem estética, que determinam as linhas gerais dos trabalhos da FGMF. A novidade é o interesse, e a preocupação, que os moradores têm demonstrado pelo tema. "Da localização das janelas, passando pelos elementos de proteção e de isolamento, eles querem saber de tudo", relata o arquiteto, para quem, em se tratando de conforto térmico, não existe uma solução padrão, mas procedimentos que devem ser observados constantemente.
Posicionar a casa corretamente no terreno, de preferência com os ambientes que devem ser mais intensamente iluminados voltados para a face norte, e conhecer bem as características de insolação, sobretudo o ângulo de incidência dos raios solares, e o regime de ventos locais, são, segundo ele, critérios básicos para se dar início a qualquer projeto. No mais, tudo vai depender da habilidade de cada profissional em se adequar às condições locais.
Uma opinião compartilhada, em número e grau, pelo arquiteto Ricardo Julião, para quem as mais elevadas expressões construtivas da história da arquitetura são aquelas que guardaram estreita relação com seu entorno. "A transposição pura e simples de modelos de outros países, como as casas neoclássicas, normalmente sem beirais, ou os chalés alpinos, com telhados inclinados, são mais que aberrações estéticas. São soluções inadequadas ao nosso clima", dispara ele.
Diante da ameaça de aquecimento global, Julião acredita que construções pouco eficientes em termos de desempenho térmico podem significar não apenas perda de qualidade de vida para seus habitantes mas um risco para todo o ambiente - na medida em que, um aumento de consumo causado pela adoção indiscriminada de aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, colabora para a criação de mais e mais usinas hidrelétricas ou termoelétricas (fontes de energia sabidamente capazes de acarretar grande impacto ambiental).
"Entre as consequências mais evidentes da urbanização acelerada, temos a formação de condições climáticas particulares, verdadeiros micro-climas, resultado direto da atividade humana sobre a natureza. É preciso ficar atento aos riscos de inundações e desmoronamentos, mesmo na cidade", alerta Julião. Segundo o arquiteto, a perda da camada vegetal - superfície natural de drenagem - é um dos desafios a serem enfrentados.
Assim, uma configuração residencial ideal seria aquela capaz de minimizar ao máximo seu impacto sobre o microclima e mais adaptada às condições de insolação e ventilação. "O conforto é obtido a partir da manipulação de um complexo conjunto de fatores: temperatura, umidade, circulação de ar e radiação solar. É a dosagem correta desses parâmetros que produz sensações térmicas agradáveis ou não", explica Rodrigo Marcondes Ferraz, outro sócio da FGMF.
Caminhos do sol. A incidência de luz solar é o item que mais influencia o ganho térmico nas edificações, variando em intensidade de acordo com as aberturas e os materiais construtivos utilizados. Segundo Marcondes Ferraz, existem alguns casos em que a incidência dos raios de sol se dá quase perpendicularmente à fachada. Por vezes é necessário até mesmo obstruir essas aberturas por completo, bloqueando até mesmo a luz natural.
"Costumo dizer a meus clientes que o importante é controlar o excesso de radiação solar nos ambientes. Uma vez que o calor entrou, conter o avanço da temperatura acaba sendo muito mais trabalhoso. E bem mais custoso", alerta Ricardo Julião. Como elementos de proteção, ele aconselha, além dos vidros de última geração, que filtram a luz, telhados com beirais pronunciados e brise-soleils.
Utilizados para impedir a incidência direta de radiação solar nos interiores de um edifício, os brises foram bastante explorados pela arquitetura modernista, onde aparecem construídos em concreto, madeira e alumínio. Normalmente formados por uma série de lâminas, móveis ou não, eles devem ser posicionados frente às aberturas. Quando móveis, permitem aumentar (ou diminuir) a entrada dos raios solares no recinto.
"A insolação intensa é, aparentemente, a maior causa do desconforto térmico. Mas o problema, muitas vezes, começa bem antes", afirma Marcondes Ferraz. "É preciso se ocupar do assunto ainda na fase de construção. Paredes de maior espessura, feitas de tijolos cerâmicos, são isolantes térmicos naturais. Para os telhados, é sempre interessante optar por forros, isolantes ou mesmo telhas térmicas", pontua. Para as fachadas sujeitas à insolação intensa, ele aconselha a pintura em cores claras.
A curva dos ventos. Uma boa condição de ventilação é essencial para se atingir níveis satisfatórios de conforto nos interiores. O deslocamento do ar através de aberturas - umas funcionando como entrada, outras como saída - pode, desde que bem planejado, proporcionar resfriamento adicional aos ambientes. "É interessante sempre trabalhar com a ventilação cruzada, prevendo a circulação do ar de acordo com a posição das aberturas e o regime de ventos do local - convergentes para uso nos meses mais quentes, mas com possibilidade de fechamento durante os mais frios", explica Marcondes Ferraz.
Por fim, existem dois recursos, agradáveis aos cinco sentidos, que podem bem ser empregados para aprimorar a sensação de frescor: a instalação de espelhos d’água e jardins em áreas próximas às aberturas, o que inclui árvores de maior porte, que, além de sombrear, ajudam a reduzir ruídos externos e atuam como um espécie de filtro, captando a poeira.
Mas, para conseguir os melhores resultados, é necessário sempre se levar em conta a forma e as características de desenvolvimento de cada planta, tanto no verão, quanto no inverno. Segundo os profissionais, uma boa dica é optar por árvores com folhas caducas, vegetação que, além de oferecer sombreamento sem bloquear a luz natural no verão, possibilita plena incidência de luz no inverno - período de queda das folhas.
Como se vê, fazer as pazes com o clima, ao contrário do que parece, não é missão impossível. Mesmo quem já construiu pode desfrutar de dias de conforto com a adoção de medidas simples. Para ajudar na tarefa, o Casa apresenta (na pág. anterior) dicas e soluções de projeto de eficácia comprovada quando o assunto é garantir melhores condições térmicas entre quatro paredes - e pelos próximos invernos e verões.
OBS:
reportagem do suplemento Casa & Sustentabilidade, publicado no Jornal O Estado de São Paulo em 25/04/2010. Para acessar a reportagem original, clique no título do post.
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15/05/2010
Revitalizar para viver e pagar menos!
"Retrofits" constituem técnica que está sendo a salvação no que tange à renovação das regiões centrais.
Achei essa matéria no Jornal do Trem, no caderno de imóveis e achei muito interessante, porque essa preocupação de habitar as áreas do centro que eram mais perigosas e aliar essa habitação aos edifícios abandonados e deteriorados, parece ser uma iniciativa que corrige boa parte dos problemas dessa região, em termos de infraestrutura e para manter o patrimônio da cidade.
Nas regiões centrais das grandes cidades existe pouco espaço para construir novos prédios. Em certos casos, como na capital paulista, a capacidade para novas construções é nula. Porém, isso não significa que não há moradias novas para quem pretende morar nos grandes centros. Pelo menos é isso que propõe a técnica chamada "retrofit".
O que é?
Retrofit é a técnica de reforma utilizada para "regenerar" imóveis deteriorados. Geralmente, tudo que está velho e em estado precário é trocado ou modernizado, bem como os elevadores, a fachada,, a parte hidráulica, elétrica e entre outras de um edifício.
Em outras palavras, "retrofits" são antigos prédios comprados por pequenos empreiteros ou pequenas e médias construtoras, que fazem ampla reforma, conforme informações da EMBRAESP (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).
Virou Moda
Esta técnica é a maior responsável pelo aumento na oferta de imóveis nos locais que não possuem mais capacidade de construção de novas edificações. "Para atrais novos moradores, o centro está dependendo basicamente desses retrofits", explica Flávio Mazzola, corretor de imóveis da região central de São Paulo.
O corretor explica que nos últimos anos os empresários perceberam que o retrofit é um negócio muito vantajoso, pois gasta-se menos para revitalizar um edifício do que demolir e/ou construir um novo. Não à toa, o retrofit acaba sendo mais barato para o comprador - um apartamento retrofitado de 50m² no centro custa em torno de R$ 100 mil, muito mais barato que nas áreas próximas.
Processos
Jorge Ferreira Martins, funcionário de uma empresa que presta serviços de revitalização em edifícios residenciais e comerciais, explica um pouco do processo do retrofit predial: "Em primeiro lugar avaliamos as carências do edifício. Fazemos um pente fino e mapeamos todas as necessidades e problemas que deverão ser sanados, a partir do nosso projeto", diz. Lembrando que antes de tudo é preciso uma etapa de reconhecimento.
Nesse caso, dependendo dos problemas encontrados, as reformas duram poucos dias. porém, há casos mais trabalhosos, onde a precariedade das instalações demanda mais tempo. "Por isso há muitas empresas e construtoras especializadas justamente nas grandes reformas e revitalizações", diz Mazzola.
Questão Estrutural
Na maioria dos casos, a revitalização de um prédio pode ser feita inclusive nas partes estruturais - as feitas com concreto. Nestes casos é preciso mais cuidado e a reforma pode demorar um pouco mais. "Em alguns casos, os prédios necessitam apenas de uma 'maquiagem' nas paredes, mas há aquelas construtoras que aproveitam para revitalizar também esse aspecto nos retrofits, fazendo uma raspagem do concreto velho", explica Mazzola.
Vale lembrar que a estrutura de muitos retrofits do centro de São Paulo, por exemplo, ainda é considerada extremamente segura. "Enfim, quanto à estrutura, não se trata apenas de coisa estética. Geralmente há atenção especial para este quesito nos retrofits, pois também trata-se de uma questão séria de segurança", finaliza o corretor.
Reportagemn realizada por Bruno Favoretto
No Jornal do Trem, edição 257, de 14 à 20/05, página 10.
Fotos retiradas do site http://www.imoveisemsaopaulo-sp.com.br/images/imoveis-sao-paulo1.jpg e http://farm4.static.flickr.com/3277/2578625030_f0e932320d.jpg
Achei essa matéria no Jornal do Trem, no caderno de imóveis e achei muito interessante, porque essa preocupação de habitar as áreas do centro que eram mais perigosas e aliar essa habitação aos edifícios abandonados e deteriorados, parece ser uma iniciativa que corrige boa parte dos problemas dessa região, em termos de infraestrutura e para manter o patrimônio da cidade.
Nas regiões centrais das grandes cidades existe pouco espaço para construir novos prédios. Em certos casos, como na capital paulista, a capacidade para novas construções é nula. Porém, isso não significa que não há moradias novas para quem pretende morar nos grandes centros. Pelo menos é isso que propõe a técnica chamada "retrofit".
O que é?
Retrofit é a técnica de reforma utilizada para "regenerar" imóveis deteriorados. Geralmente, tudo que está velho e em estado precário é trocado ou modernizado, bem como os elevadores, a fachada,, a parte hidráulica, elétrica e entre outras de um edifício.
Em outras palavras, "retrofits" são antigos prédios comprados por pequenos empreiteros ou pequenas e médias construtoras, que fazem ampla reforma, conforme informações da EMBRAESP (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).
Virou Moda
Esta técnica é a maior responsável pelo aumento na oferta de imóveis nos locais que não possuem mais capacidade de construção de novas edificações. "Para atrais novos moradores, o centro está dependendo basicamente desses retrofits", explica Flávio Mazzola, corretor de imóveis da região central de São Paulo.
O corretor explica que nos últimos anos os empresários perceberam que o retrofit é um negócio muito vantajoso, pois gasta-se menos para revitalizar um edifício do que demolir e/ou construir um novo. Não à toa, o retrofit acaba sendo mais barato para o comprador - um apartamento retrofitado de 50m² no centro custa em torno de R$ 100 mil, muito mais barato que nas áreas próximas.
Processos
Jorge Ferreira Martins, funcionário de uma empresa que presta serviços de revitalização em edifícios residenciais e comerciais, explica um pouco do processo do retrofit predial: "Em primeiro lugar avaliamos as carências do edifício. Fazemos um pente fino e mapeamos todas as necessidades e problemas que deverão ser sanados, a partir do nosso projeto", diz. Lembrando que antes de tudo é preciso uma etapa de reconhecimento.
Nesse caso, dependendo dos problemas encontrados, as reformas duram poucos dias. porém, há casos mais trabalhosos, onde a precariedade das instalações demanda mais tempo. "Por isso há muitas empresas e construtoras especializadas justamente nas grandes reformas e revitalizações", diz Mazzola.
Questão Estrutural
Na maioria dos casos, a revitalização de um prédio pode ser feita inclusive nas partes estruturais - as feitas com concreto. Nestes casos é preciso mais cuidado e a reforma pode demorar um pouco mais. "Em alguns casos, os prédios necessitam apenas de uma 'maquiagem' nas paredes, mas há aquelas construtoras que aproveitam para revitalizar também esse aspecto nos retrofits, fazendo uma raspagem do concreto velho", explica Mazzola.
Vale lembrar que a estrutura de muitos retrofits do centro de São Paulo, por exemplo, ainda é considerada extremamente segura. "Enfim, quanto à estrutura, não se trata apenas de coisa estética. Geralmente há atenção especial para este quesito nos retrofits, pois também trata-se de uma questão séria de segurança", finaliza o corretor.
Reportagemn realizada por Bruno Favoretto
No Jornal do Trem, edição 257, de 14 à 20/05, página 10.
Fotos retiradas do site http://www.imoveisemsaopaulo-sp.com.br/images/imoveis-sao-paulo1.jpg e http://farm4.static.flickr.com/3277/2578625030_f0e932320d.jpg
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São Paulo
08/05/2010
iGLOO - Inovação na Construção Civil
A BKO, incorporadora e construtora com foco em empreendimentos de médio e alto padrão, lança em Alphaville, Barueri (SP), o iGLOO, um inovador empreendimento que reúne os diferenciais: alta tecnologia, personalização e sustentabilidade, concebido para oferecer o máximo de qualidade de vida.
O empreendimento, com infraestrutura de lazer completa (espaço fitness, piscina e salão de festas), privilegia um conceito novo de moradia: quando menos é mais para viver e conviver. “Essa máxima reflete bem o comportamento de uma sociedade que está mudando o perfil de família. É crescente o número de famílias pequenas, com um filho, e que buscam um espaço não apenas para morar, mas que atenda as necessidades de um estilo de vida contemporâneo, sem exageros, que expresse ainda o seu estilo de ser e de viver, sem deixar de lado qualidade, conforto, facilidades, comodidade, sofisticação e segurança”, assinala Joe Yaqub Khzouz, CEO da BKO.
O residencial está localizado na Rua Vicente de Carvalho, 219, Melville – uma região agradável e privilegiada, próxima ao centro comercial de Alphaville, com fácil acesso a academias, clubes, restaurantes, supermercados e escolas. “O iGLOO é ideal tanto para quem mora na região ou para quem está migrando da capital paulista, pois Alphaville já conquistou um lugar de destaque tanto em qualidade de vida quanto comercialmente com o crescimento econômico”, diz o CEO.
O iGLOO contará com uma torre de 23 andares, sendo 184 unidades com plantas abertas de 62m² e 43m², construído com alvenaria convencional, que permite várias opções de layouts.
Diferenciais
- Serviços exclusivos que tornam o dia a dia mais fácil, tais como: baby sitter, lavanderia, massagem, supermercado delivery, concierge, house keeper, intranet, SPA, entre outros;
- Infraestrutura para automação dos apartamentos (iluminação, persianas, som);
- Sistema de biometria nas portas dos apartamentos como opção de personalização;
- Tela touch screen no hall social do térreo para acionar os serviços exclusivos e internet;
- Sistema central de aquecimento solar e gás com fração solar de 31%, gerando economia para o condomínio;
- Iluminação LED nas áreas comuns, gerando economia de energia;
- Torneiras com fechamento automático nas áreas comuns;
- Sistema de recarga nas vagas para carros elétricos;
- Bicicletas elétricas disponíveis para o condomínio;
- Janelas maiores que o padrão, proporcionando melhor iluminação e ventilação natural;
- Coleta seletiva de lixo.
Ficha Técnica
- Incorporação e construção: BKO
- Arquitetura: Rocco Arquitetos
- Paisagismo: Marcelo Faisal
- Interiores: Patrícia Anastassiadis
- Número de elevadores: 3 (2 sociais)
- Número de vagas na garagem por unidade: 1 ou 2
- Tipo: 43 m2
- Tipo: 62 m2
- Previsão de entrega: 24 meses
Informações no plantão de vendas no local ou pelo site: www.iglooilive.com
Sobre a BKO:
A BKO é uma incorporadora e construtora com foco em empreendimentos de médio e alto padrão. Ao longo dos seus 24 anos de atuação, a empresa já construiu cerca de 1 milhão e 100 mil m². Alta qualidade, tecnologia, inovação, responsabilidade com o ambiente, transparência em todos os relacionamentos e solidez são os principais diferencias que tornam a BKO em uma das empresas mais respeitadas da construção civil. A BKO já foi premiada com um TOP Imobiliário e três Prêmios Master Imobiliário. Mais informações, visite: www.bko.com.br.
O empreendimento, com infraestrutura de lazer completa (espaço fitness, piscina e salão de festas), privilegia um conceito novo de moradia: quando menos é mais para viver e conviver. “Essa máxima reflete bem o comportamento de uma sociedade que está mudando o perfil de família. É crescente o número de famílias pequenas, com um filho, e que buscam um espaço não apenas para morar, mas que atenda as necessidades de um estilo de vida contemporâneo, sem exageros, que expresse ainda o seu estilo de ser e de viver, sem deixar de lado qualidade, conforto, facilidades, comodidade, sofisticação e segurança”, assinala Joe Yaqub Khzouz, CEO da BKO.
O residencial está localizado na Rua Vicente de Carvalho, 219, Melville – uma região agradável e privilegiada, próxima ao centro comercial de Alphaville, com fácil acesso a academias, clubes, restaurantes, supermercados e escolas. “O iGLOO é ideal tanto para quem mora na região ou para quem está migrando da capital paulista, pois Alphaville já conquistou um lugar de destaque tanto em qualidade de vida quanto comercialmente com o crescimento econômico”, diz o CEO.
O iGLOO contará com uma torre de 23 andares, sendo 184 unidades com plantas abertas de 62m² e 43m², construído com alvenaria convencional, que permite várias opções de layouts.
Diferenciais
- Serviços exclusivos que tornam o dia a dia mais fácil, tais como: baby sitter, lavanderia, massagem, supermercado delivery, concierge, house keeper, intranet, SPA, entre outros;
- Infraestrutura para automação dos apartamentos (iluminação, persianas, som);
- Sistema de biometria nas portas dos apartamentos como opção de personalização;
- Tela touch screen no hall social do térreo para acionar os serviços exclusivos e internet;
- Sistema central de aquecimento solar e gás com fração solar de 31%, gerando economia para o condomínio;
- Iluminação LED nas áreas comuns, gerando economia de energia;
- Torneiras com fechamento automático nas áreas comuns;
- Sistema de recarga nas vagas para carros elétricos;
- Bicicletas elétricas disponíveis para o condomínio;
- Janelas maiores que o padrão, proporcionando melhor iluminação e ventilação natural;
- Coleta seletiva de lixo.
Ficha Técnica
- Incorporação e construção: BKO
- Arquitetura: Rocco Arquitetos
- Paisagismo: Marcelo Faisal
- Interiores: Patrícia Anastassiadis
- Número de elevadores: 3 (2 sociais)
- Número de vagas na garagem por unidade: 1 ou 2
- Tipo: 43 m2
- Tipo: 62 m2
- Previsão de entrega: 24 meses
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Sobre a BKO:
A BKO é uma incorporadora e construtora com foco em empreendimentos de médio e alto padrão. Ao longo dos seus 24 anos de atuação, a empresa já construiu cerca de 1 milhão e 100 mil m². Alta qualidade, tecnologia, inovação, responsabilidade com o ambiente, transparência em todos os relacionamentos e solidez são os principais diferencias que tornam a BKO em uma das empresas mais respeitadas da construção civil. A BKO já foi premiada com um TOP Imobiliário e três Prêmios Master Imobiliário. Mais informações, visite: www.bko.com.br.
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01/05/2010
Casa Modernista na Rua Santa Cruz - Gregory Warchavchik
Estive lá no começo no ano passado, mais precisamente em Março, e não sei porque não coloquei nada no blog. Então, aproveitando que coloquei as informações sobre a casa da Rua Itápolis, vou atualizar com informações sobre essa casa que é tão legal quanto, e é de fato a primeira construída.
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Fotos tiradas pelo Robson Leandro :)
http://www.flickr.com/photos/robsonleandro/page60/
A Casa Modernista da rua Santa Cruz localiza-se no distrito de Vila Mariana, em São Paulo. Projeto do arquiteto Gregori Warchavchik é considerada a primeira residência modernista do Brasil, e é tombada pelo poder público estadual por sua importância histórica, artística e arquitetônica.
Em 1927, em função de seu casamento, começa a construir para si, na rua Santa Cruz, bairro de Vila Mariana, em São Paulo, aquela que seria considerada a primeira casa modernista do país, concluída em 1928. O projeto, a construção, a decoração, os interiores, os móveis e as peças de iluminação, são de autoria do arquiteto. Mina Klabin Warchavchik, além de prover financeiramente a obra, também colaborou com o projeto paisagístico para o jardim - eventualmente também considerado o primeiro projeto paisagístico moderno do país, embora tal afirmação também encontre divergências.
Muitos foram os obstáculos para tal empreendimento, desde a aprovação da fachada pela prefeitura até a disponibilidade do material desejado e o emprego da mão-de-obra. Para conseguir a aprovação dos “censores de fachadas” da Prefeitura de São Paulo, Warchavchik teve de apresentar um projeto ligeiramente camuflado com ornatos. Mas, ao começar a construção, alegou falta de recursos para tais acabamentos e assim a casa ficou conforme seu ideal - livre de rebuscamento, estuques e cornijas.
A beleza da fachada terá que resultar da racionalidade do plano da disposição interior, como a forma da máquina é determinada pelo mecanismo que é a sua alma. Manifesto número um da “Moderna Arquitetura Brasileira”.
Com esse projeto, surge uma das polêmicas mais importantes do movimento moderno, provocado pelo arquiteto Dácio de Morais, que o criticava em artigos do Correio Paulistano. Também no Correio, em 1928, Warchavchik responde às críticas com o artigo “Arquitetura Nova”, no qual encontra-se o seguinte trecho:
Não querendo copiar o que na Europa está se fazendo, inspirado pelo encanto das paisagens brasileiras, tentei criar um caráter de arquitetura que se adaptasse a esta região, ao clima e também às antigas tradições desta terra. Ao lado de linhas retas, nítidas, verticais e horizontais, que constituem, em forma de cubos e planos, o principal elemento da arquitetura moderna, fiz uso das tão decorativas e características telhas coloniais e creio que consegui idear uma casa muito brasileira, pela sua perfeita adaptação ao ambiente. O jardim, de caráter tropical, em redor da casa, contém toda a riqueza das plantas típicas brasileiras.[1]
Em suma, seu projeto para a casa teve como objetivo a racionalidade, o conforto, a utilidade, uma boa ventilação e iluminação – ideais preconizados por Le Corbusier. Inspirado nas paisagens brasileiras, criou uma arquitetura que se adaptou à região, ao clima e às tradições do país. O uso das telhas coloniais ao lado das linhas retas – principais elementos da arquitetura moderna – e a composição da arquitetura com o jardim de flora nativa de caráter tropical, projetado por sua esposa, deram à residência um aspecto muito brasileiro.
Durante a construção da casa, Warchavchik se deparou com alguns problemas devidos às limitações técnicas do país. Teve de vencer dificuldades como o alto preço dos materiais - cimento, vidro e ferro - e com a falta de uma indústria de acessórios construtivos típicos da arquitetura moderna. Além disso, teve de se transformar em mestre de obras, uma vez que a mão-de-obra também não estava preparada para tamanha inovação. Para tanto, montou oficinas para a execução de esquadrias de madeira lisa e, graças a um mestre de marcenaria alemão, introduziu no país a madeira compensada. A alvenaria também não pôde ser feita de concreto armado, mas de tijolo revestido por cimento branco.
Participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, como Oswald de Andrade, Anísio Teixeira, Mário de Andrade, Osvaldo da Costa e Mário de Andrade, opinaram sobre o sucesso de Warchavchik, ao conseguir uma essência nacional na casa sem comprometer o objetivo de romper com os elementos tradicionais da Arquitetura.
Reforma de 1934
Em 1934 o arquiteto resolve reformar a casa, deslocando a entrada frontal para lateral e incluindo uma marquise. O mesmo se dá com o portão de acesso ao terreno, que é deslocado para a esquerda, onde se encontra até hoje. Foi ampliada a sala de estar, que avançou sobre a varanda e no piso superior foi criada uma varanda em substituição ao telhado colonial existente, um banheiro e foi ampliado o quarto principal. Os caixilhos originais em ferro foram substituídos por madeira e o caixilho com basculantes na escada foi substituído por blocos de vidro cilíndricos.
Atualidade
A casa, hoje pertencente ao Estado de São Paulo, foi tombada em 1986 [2] pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado e reconhecida como Patrimônio Histórico pelo IPHAN, tornando-se um parque. O tombamento se deu por intermédio de moradores da região que queriam impedir a implantação de um loteamento residencial, proposto por uma construtora, para o local.
Durante décadas, a casa da Rua Santa Cruz recebeu inúmeros projetos de restauro, sem que nada ocorresse de efetivo. Durante muito tempo esteve em péssimo estado de conservação. No final da década de 1990, um grupo de arquitetos fundadores da Escola da Cidade propôs implantar no parque-jardim, de aproximadamente 13.000m², uma escola de arquitetura; porém, foi impedido pela Secretaria da Cultura e pela Associação Pró-Parque Modernista, receosas de que a intervenção prejudicasse o parque.
Mais recentemente, representantes brasileiros de uma associação mundial que visa a preservação do patrimônio arquitetônico moderno, reuniram-se com o objetivo de solucionar os problemas da Casa de Warchavchik. O parque foi utilizado durante algum tempo por um grupo escoteiro para a manutenção e o cuidado.
Nos anos 2000 são realizadas obras para a restauração do imóvel, com a primeira etapa de 2000 a 2002 e segunda entre 2004 e 2007. Estas reformas restauraram a casa principal, mas o orçamento foi insuficiente para a recuperação da edícula e do parque.
Em março de 2008, o governo do Estado transferiu para a Prefeitura a responsabilidade pelo uso e manutenção da Casa Modernista. Como permissionária do imóvel, realiza trabalhos emergenciais e a reabre o parque e a casa em agosto do mesmo ano. No entanto, o conjunto precisa de completa recuperação ainda em andamento no final de 2008. Atualmente é uma das onze casas do Museu da Cidade de São Paulo.
OBS: informações retiradas do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Modernista_%28rua_Santa_Cruz,_S%C3%A3o_Paulo%29.
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Fotos tiradas pelo Robson Leandro :)
http://www.flickr.com/photos/robsonleandro/page60/
A Casa Modernista da rua Santa Cruz localiza-se no distrito de Vila Mariana, em São Paulo. Projeto do arquiteto Gregori Warchavchik é considerada a primeira residência modernista do Brasil, e é tombada pelo poder público estadual por sua importância histórica, artística e arquitetônica.
Em 1927, em função de seu casamento, começa a construir para si, na rua Santa Cruz, bairro de Vila Mariana, em São Paulo, aquela que seria considerada a primeira casa modernista do país, concluída em 1928. O projeto, a construção, a decoração, os interiores, os móveis e as peças de iluminação, são de autoria do arquiteto. Mina Klabin Warchavchik, além de prover financeiramente a obra, também colaborou com o projeto paisagístico para o jardim - eventualmente também considerado o primeiro projeto paisagístico moderno do país, embora tal afirmação também encontre divergências.
Muitos foram os obstáculos para tal empreendimento, desde a aprovação da fachada pela prefeitura até a disponibilidade do material desejado e o emprego da mão-de-obra. Para conseguir a aprovação dos “censores de fachadas” da Prefeitura de São Paulo, Warchavchik teve de apresentar um projeto ligeiramente camuflado com ornatos. Mas, ao começar a construção, alegou falta de recursos para tais acabamentos e assim a casa ficou conforme seu ideal - livre de rebuscamento, estuques e cornijas.
A beleza da fachada terá que resultar da racionalidade do plano da disposição interior, como a forma da máquina é determinada pelo mecanismo que é a sua alma. Manifesto número um da “Moderna Arquitetura Brasileira”.
Com esse projeto, surge uma das polêmicas mais importantes do movimento moderno, provocado pelo arquiteto Dácio de Morais, que o criticava em artigos do Correio Paulistano. Também no Correio, em 1928, Warchavchik responde às críticas com o artigo “Arquitetura Nova”, no qual encontra-se o seguinte trecho:
Não querendo copiar o que na Europa está se fazendo, inspirado pelo encanto das paisagens brasileiras, tentei criar um caráter de arquitetura que se adaptasse a esta região, ao clima e também às antigas tradições desta terra. Ao lado de linhas retas, nítidas, verticais e horizontais, que constituem, em forma de cubos e planos, o principal elemento da arquitetura moderna, fiz uso das tão decorativas e características telhas coloniais e creio que consegui idear uma casa muito brasileira, pela sua perfeita adaptação ao ambiente. O jardim, de caráter tropical, em redor da casa, contém toda a riqueza das plantas típicas brasileiras.[1]
Em suma, seu projeto para a casa teve como objetivo a racionalidade, o conforto, a utilidade, uma boa ventilação e iluminação – ideais preconizados por Le Corbusier. Inspirado nas paisagens brasileiras, criou uma arquitetura que se adaptou à região, ao clima e às tradições do país. O uso das telhas coloniais ao lado das linhas retas – principais elementos da arquitetura moderna – e a composição da arquitetura com o jardim de flora nativa de caráter tropical, projetado por sua esposa, deram à residência um aspecto muito brasileiro.
Durante a construção da casa, Warchavchik se deparou com alguns problemas devidos às limitações técnicas do país. Teve de vencer dificuldades como o alto preço dos materiais - cimento, vidro e ferro - e com a falta de uma indústria de acessórios construtivos típicos da arquitetura moderna. Além disso, teve de se transformar em mestre de obras, uma vez que a mão-de-obra também não estava preparada para tamanha inovação. Para tanto, montou oficinas para a execução de esquadrias de madeira lisa e, graças a um mestre de marcenaria alemão, introduziu no país a madeira compensada. A alvenaria também não pôde ser feita de concreto armado, mas de tijolo revestido por cimento branco.
Participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, como Oswald de Andrade, Anísio Teixeira, Mário de Andrade, Osvaldo da Costa e Mário de Andrade, opinaram sobre o sucesso de Warchavchik, ao conseguir uma essência nacional na casa sem comprometer o objetivo de romper com os elementos tradicionais da Arquitetura.
Reforma de 1934
Em 1934 o arquiteto resolve reformar a casa, deslocando a entrada frontal para lateral e incluindo uma marquise. O mesmo se dá com o portão de acesso ao terreno, que é deslocado para a esquerda, onde se encontra até hoje. Foi ampliada a sala de estar, que avançou sobre a varanda e no piso superior foi criada uma varanda em substituição ao telhado colonial existente, um banheiro e foi ampliado o quarto principal. Os caixilhos originais em ferro foram substituídos por madeira e o caixilho com basculantes na escada foi substituído por blocos de vidro cilíndricos.
Atualidade
A casa, hoje pertencente ao Estado de São Paulo, foi tombada em 1986 [2] pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado e reconhecida como Patrimônio Histórico pelo IPHAN, tornando-se um parque. O tombamento se deu por intermédio de moradores da região que queriam impedir a implantação de um loteamento residencial, proposto por uma construtora, para o local.
Durante décadas, a casa da Rua Santa Cruz recebeu inúmeros projetos de restauro, sem que nada ocorresse de efetivo. Durante muito tempo esteve em péssimo estado de conservação. No final da década de 1990, um grupo de arquitetos fundadores da Escola da Cidade propôs implantar no parque-jardim, de aproximadamente 13.000m², uma escola de arquitetura; porém, foi impedido pela Secretaria da Cultura e pela Associação Pró-Parque Modernista, receosas de que a intervenção prejudicasse o parque.
Mais recentemente, representantes brasileiros de uma associação mundial que visa a preservação do patrimônio arquitetônico moderno, reuniram-se com o objetivo de solucionar os problemas da Casa de Warchavchik. O parque foi utilizado durante algum tempo por um grupo escoteiro para a manutenção e o cuidado.
Nos anos 2000 são realizadas obras para a restauração do imóvel, com a primeira etapa de 2000 a 2002 e segunda entre 2004 e 2007. Estas reformas restauraram a casa principal, mas o orçamento foi insuficiente para a recuperação da edícula e do parque.
Em março de 2008, o governo do Estado transferiu para a Prefeitura a responsabilidade pelo uso e manutenção da Casa Modernista. Como permissionária do imóvel, realiza trabalhos emergenciais e a reabre o parque e a casa em agosto do mesmo ano. No entanto, o conjunto precisa de completa recuperação ainda em andamento no final de 2008. Atualmente é uma das onze casas do Museu da Cidade de São Paulo.
OBS: informações retiradas do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Modernista_%28rua_Santa_Cruz,_S%C3%A3o_Paulo%29.
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Outros Planos: Brasília 50 Anos
Na semana passada, exatamente no dia 21/04, Brasília comemorou seu aniversário de 50 anos e levantou várias questões sobre seu urbanismo e arquitetura tão famosos e problemáticos em alguns pontos. O MCB, Museu da Casa Brasileira, fez uma exposição que mostra quais foram os outros projetos que concorreram com o de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Abaixo seguem as informações! :)
Exposição “Outros Planos: Brasílias”
Reúne projetos finalistas do concurso para o plano piloto da Nova Capital
Abertura: 20 de abril, às 19h30
Visitação: 21 de abril a 16 de maio
Debates: 27 de abril e 11 de maio, às 19h30
Os sete projetos finalistas do concurso para o Plano Piloto da então nova Capital do Brasil, realizado em 1957, estarão na Exposição “Outros Planos: Brasília”, uma realização do Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBea).
Com curadoria do arquiteto Eduardo Della Manna, pesquisa de Jeferson Tavares e projeto de Fernando Brandão, a mostra traz as várias soluções urbanísticas, premiadas e ainda pouco conhecidas, e que tiveram um único objetivo: propor uma cidade ideal como Capital do País.
Serão apresentadas, em detalhes, as possíveis Brasílias em que os pedestres caminhariam em esteiras rolantes ou onde gigantescos edifícios substituíriam os tradicionais bairros.
“Hoje, sabemos da existência de mais de 30 planos para Brasília”, diz Eduardo Della Manna. “Esse conjunto de propostas carrega uma diversidade de soluções urbanísticas, algumas tradicionais, outras inovadoras, ainda pouco conhecidas”.
Uma visão crítica sobre a Brasília, que está completando 50 anos, passa pelo conhecimento de sua história. Qual foi o legado do projeto urbano da nova capital? E como teriam sido os outros projetos não construídos? Estas questões permeiam a mostra e os dois debates que serão realizados com alguns dos autores dos sete projetos finalistas, críticos e urbanistas. Como se sabe, o grande vencedor foi Lúcio Costa, com suas superquadras, as Asas Norte e Sul, a Praça dos Três Poderes e os Eixos Monumental e Rodoviário, os comércios locais e os prédios de seis andares.
Lista dos finalistas
1º lugar – Lúcio Costa
2º lugar – Boruch Milmann, João Henrique Rocha e Ney Fontes Gonçalves
3º lugar (empatados) – Marcelo Roberto e Maurício Roberto; Rino Levi, Roberto Cerqueira César, Luiz Roberto de Carvalho Franco e Paulo Fragoso
5º colocado (empatados) – Carlos Cascaldi, João V. Artigas, Mário Wagner V. Cunha e Paulo de Camargo e Almeida; Henrique E. Mindlin e Giancarlo Palanti; Construtécnica S/A – Milton C. Ghiraldini
O arquiteto Jeferson Tavares, responsável pela pesquisa dos projetos, diz que a seleção permite uma percepção das decisões do júri: “Compreendemos, assim, que a eleição dos finalistas esteve diretamente atrelada aos preceitos da vanguarda urbanística da época, ligada ao Movimento Moderno, embora a contribuição dos projetos vá além desses preceitos”. E conclui: “A mostra é um olhar sobre a realidade urbana brasileira da primeira metade do século XX, cujas soluções – esquecidas ou ignoradas – ainda podem nos ensinar através de erros e acertos”.
Na mostra, haverá painéis com imagens e textos que sintetizam cada uma das sete propostas premiadas, além dos comentários do júri, precedidos de uma breve contextualização do período e de fatos antecedentes ao concurso de 1957. O concurso do Plano Piloto era uma disputa de ideias, não de detalhes. De alguma forma, isso será revivido nesta exposição.
Haverá, também, um conjunto de vitrines com um pouco da memória em torno da inauguração de Brasília.
Arquiteto e urbanista, o curador Eduardo Della Manna é sócio-diretor do escritório PPU Planejamento e Projetos Urbanos e mestre pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie. Entre outros trabalhos, participou do Plano de Ação Integrada da Favela de Paraisópolis (2002), do Plano de Requalificação Sócio-Econômica do Centro Novo de São Paulo (2004) e do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Serrana do Espírito Santo (2004).
Debates
Outros planos: Brasílias. Como seriam as outras brasílias?
27 de abril, às 19h30
Participam os arquitetos Jeferson Tavares, Jorge Wilheim, Pedro Paulo de Melo Saraiva e Marcio Roberto. Moderador: Eduardo Della Manna.
Brasílias: Reflexão e Crítica
11 de maio, às 19h30
Participam os arquitetos Jeferson Tavares, Sylvia Ficher, Milton Braga e Fernando Serapião. Moderador: Marcio Mazza.
Exposição
“Outros Planos: Brasílias”
Abertura: 20 de abril, às 19h30
Visitação: 21 de abril a 16 de maio
Debates: 27 de abril e 11 de maio, às 19h30
Serviço
Local: Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano Tel. 3032-3727
Ingresso: R$ 4,00 – Estudantes: R$ 2,00 (Gratuito domingos e feriados).
Acesso a portadores de deficiência física.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br
Site: www.mcb.org.br
Twitter.com/mcb_org
Estacionamento: de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.
OBS: informações retiradas do site www.mcb.org.br e http://theurbanearth.wordpress.com/
Exposição “Outros Planos: Brasílias”
Reúne projetos finalistas do concurso para o plano piloto da Nova Capital
Abertura: 20 de abril, às 19h30
Visitação: 21 de abril a 16 de maio
Debates: 27 de abril e 11 de maio, às 19h30
Os sete projetos finalistas do concurso para o Plano Piloto da então nova Capital do Brasil, realizado em 1957, estarão na Exposição “Outros Planos: Brasília”, uma realização do Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBea).
Com curadoria do arquiteto Eduardo Della Manna, pesquisa de Jeferson Tavares e projeto de Fernando Brandão, a mostra traz as várias soluções urbanísticas, premiadas e ainda pouco conhecidas, e que tiveram um único objetivo: propor uma cidade ideal como Capital do País.
Serão apresentadas, em detalhes, as possíveis Brasílias em que os pedestres caminhariam em esteiras rolantes ou onde gigantescos edifícios substituíriam os tradicionais bairros.
“Hoje, sabemos da existência de mais de 30 planos para Brasília”, diz Eduardo Della Manna. “Esse conjunto de propostas carrega uma diversidade de soluções urbanísticas, algumas tradicionais, outras inovadoras, ainda pouco conhecidas”.
Uma visão crítica sobre a Brasília, que está completando 50 anos, passa pelo conhecimento de sua história. Qual foi o legado do projeto urbano da nova capital? E como teriam sido os outros projetos não construídos? Estas questões permeiam a mostra e os dois debates que serão realizados com alguns dos autores dos sete projetos finalistas, críticos e urbanistas. Como se sabe, o grande vencedor foi Lúcio Costa, com suas superquadras, as Asas Norte e Sul, a Praça dos Três Poderes e os Eixos Monumental e Rodoviário, os comércios locais e os prédios de seis andares.
Lista dos finalistas
1º lugar – Lúcio Costa
2º lugar – Boruch Milmann, João Henrique Rocha e Ney Fontes Gonçalves
3º lugar (empatados) – Marcelo Roberto e Maurício Roberto; Rino Levi, Roberto Cerqueira César, Luiz Roberto de Carvalho Franco e Paulo Fragoso
5º colocado (empatados) – Carlos Cascaldi, João V. Artigas, Mário Wagner V. Cunha e Paulo de Camargo e Almeida; Henrique E. Mindlin e Giancarlo Palanti; Construtécnica S/A – Milton C. Ghiraldini
O arquiteto Jeferson Tavares, responsável pela pesquisa dos projetos, diz que a seleção permite uma percepção das decisões do júri: “Compreendemos, assim, que a eleição dos finalistas esteve diretamente atrelada aos preceitos da vanguarda urbanística da época, ligada ao Movimento Moderno, embora a contribuição dos projetos vá além desses preceitos”. E conclui: “A mostra é um olhar sobre a realidade urbana brasileira da primeira metade do século XX, cujas soluções – esquecidas ou ignoradas – ainda podem nos ensinar através de erros e acertos”.
Na mostra, haverá painéis com imagens e textos que sintetizam cada uma das sete propostas premiadas, além dos comentários do júri, precedidos de uma breve contextualização do período e de fatos antecedentes ao concurso de 1957. O concurso do Plano Piloto era uma disputa de ideias, não de detalhes. De alguma forma, isso será revivido nesta exposição.
Haverá, também, um conjunto de vitrines com um pouco da memória em torno da inauguração de Brasília.
Arquiteto e urbanista, o curador Eduardo Della Manna é sócio-diretor do escritório PPU Planejamento e Projetos Urbanos e mestre pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie. Entre outros trabalhos, participou do Plano de Ação Integrada da Favela de Paraisópolis (2002), do Plano de Requalificação Sócio-Econômica do Centro Novo de São Paulo (2004) e do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Serrana do Espírito Santo (2004).
Debates
Outros planos: Brasílias. Como seriam as outras brasílias?
27 de abril, às 19h30
Participam os arquitetos Jeferson Tavares, Jorge Wilheim, Pedro Paulo de Melo Saraiva e Marcio Roberto. Moderador: Eduardo Della Manna.
Brasílias: Reflexão e Crítica
11 de maio, às 19h30
Participam os arquitetos Jeferson Tavares, Sylvia Ficher, Milton Braga e Fernando Serapião. Moderador: Marcio Mazza.
Exposição
“Outros Planos: Brasílias”
Abertura: 20 de abril, às 19h30
Visitação: 21 de abril a 16 de maio
Debates: 27 de abril e 11 de maio, às 19h30
Serviço
Local: Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano Tel. 3032-3727
Ingresso: R$ 4,00 – Estudantes: R$ 2,00 (Gratuito domingos e feriados).
Acesso a portadores de deficiência física.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br
Site: www.mcb.org.br
Twitter.com/mcb_org
Estacionamento: de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.
OBS: informações retiradas do site www.mcb.org.br e http://theurbanearth.wordpress.com/
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