A viola tropeira, o virado à paulista, a ciranda, o sotaque da Mooca, a pizza de domingo. Essas e outras tradições tão tipicamente paulistas podem ser preservadas agora pelo governo estadual, por meio do Programa do Patrimônio Imaterial. A ideia é registrar pela primeira vez danças, músicas, pratos, costumes, rituais, livros, brincadeiras, lugares ou outros tipos de manifestações artísticas que estejam intimamente ligados à história e à memória de São Paulo.
O primeiro bem imaterial a ser "tombado" deverá ser a congada, dança surgida com a vinda de povos africanos de origem Banto, das regiões do Congo, Moçambique e Angola.
"Será feito o registro com todos os detalhes de cada manifestação. Assim, quando forem repetir, haverá uma espécie de receita para que aquela manifestação possa ser repetida de forma correta", explica o secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo.
De acordo com a nova legislação, publicada ontem no Diário Oficial do Estado, qualquer pessoa pode agora pedir o registro de um bem imaterial. A deliberação ficará por conta do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), órgão estadual ligado à Secretaria de Cultura, responsável pelos tombamentos de imóveis históricos. Poderá ser feito o registro "universal", quando a manifestação ocorre em vários pontos no Estado, ou o registro "específico", quando tal prática é encontrada apenas em uma região de São Paulo.
O conceito de patrimônio imaterial existe desde 1930. Os primeiros estudos sobre o tema foram do escritor Mario de Andrade, que realizou várias pesquisas folclóricas, coletando objetos, músicas e outras expressões da cultura nacional. Um decreto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ampara esse tipo de registro no País desde 2000 - há 23 bens imateriais registrados até hoje pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas nenhum especificamente em São Paulo. Tanto a legislação estadual quanto a municipal ainda não tinham um programa para viabilizar o registro histórico dessas práticas culturais.
Reportagem de: RODRIGO BRANCATELLI
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,estado-agora-vai-tombar-bem-imaterial-,787358,0.htm
Fotos: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/49/Rugendascongada.jpg/400px-Rugendascongada.jpg e https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN0jafsVAxZbqpvtG0QnbdNdgnp51bZClSenoo63uRASFmgFnly_swp2Ki4uCKCnvFPF2x62cr0IrJ-uWDK72P5XQkuL34n67Swed7ZSQpMbVrTljmJsgZKu5cICBgL6egVI1bSM3PwM6x/s1600/congada.jpg
Esse blog começou como algo específico sobre design de interiores, mas com o tempo e com a experiência, comecei a mostrar mais sobre o patrimônio arquitetônico, cultural, gastronômico e imaterial em cidades brasileiras, falando também sobre como o turismo acontece nesses locais e como visitar. Por aqui você também vai ver atividades relacionadas à cultura, como exposições e mostras.
22/03/2012
15/03/2012
Prédio do Banespa reabre para visitas depois de reforma
Com vista panorâmica, edifício no centro de São Paulo volta a receber turistas nesta quarta após 1 mês fechado. Elevadores passaram por manutenção; como o Martinelli, espaço não cobra visita ao seu mirante, a mais de 100 m.
O edifício Altino Arantes, mais conhecido como prédio do Banespa, no centro de São Paulo, é um dos únicos de onde se tem uma vista panorâmica da cidade.
De cima dos seus 35 andares, o visitante vê a multidão de prédios paulistanos e, lá embaixo, o caos da cidade aparece pequenininho.
No horizonte, pico do Jaraguá, na zona norte, e a serra do Mar completam a cena.
Esta vista privilegiada estará de novo disponível para o público. Depois de uma reforma de pouco mais de um mês, o Altino Arantes reabriu na quarta-feira (14).
O prédio fechou para turistas sem alarde no dia 6 de fevereiro, para manutenção dos elevadores. Neste período, quem tentou ver São Paulo de cima por ali deu com o nariz na porta.
O comerciário Luciano Caturelli, 39, veio de Ribeirão Preto (SP), na última quarta, e quis aproveitar para visitar o prédio. Ficou para fora.
"Fiquei surpreso. Não havia nenhuma placa ou informação. Como é um dos cartões-postais mais famosos de São Paulo precisava ser tratado com mais carinho e respeito." Uma alternativa para os desavisados é usar o mirante do edifício Martinelli, que fica ao lado.
O Santander, que administra o edifício, diz que a informação do fechamento não foi divulgada pois a reforma levaria pouco tempo.
O banco informa que nada muda com a reabertura: a visita continua gratuita e acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h.
TOMBADO
Junto com o Martinelli, o Altino Arantes é o único mirante gratuito de São Paulo. Mas a importância do edifício vai além da vista.
Inaugurado em 1947, e inspirado no Empire State, em Nova York, o edifício foi símbolo do crescimento de São Paulo na época -foi o prédio mais alto da cidade e chegou a ser considerado a maior construção de concreto do mundo. Sede do Banespa, foi privatizado em 2000, após a venda do banco.
Mesmo perdendo o posto de mais alto de São Paulo, o Altino Arantes é um colosso. São 161,22 metros, 900 degraus e 1.190 janelas.
Em junho de 2011, foi tombado pelo patrimônio histórico. Com a resolução, ele deve ter a fachada, o terraço e cinco pisos preservados. Também foram tombados os móveis que contam a história do Banespa, como uma enorme mesa usada nas reuniões da presidência do banco.
Fonte do texto e da foto: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1060206-predio-do-banespa-em-sp-reabre-para-visita-depois-de-reforma.shtml
Reportagem de MARIANA DESIDÉRIO DE SÃO PAULO
O edifício Altino Arantes, mais conhecido como prédio do Banespa, no centro de São Paulo, é um dos únicos de onde se tem uma vista panorâmica da cidade.
De cima dos seus 35 andares, o visitante vê a multidão de prédios paulistanos e, lá embaixo, o caos da cidade aparece pequenininho.
No horizonte, pico do Jaraguá, na zona norte, e a serra do Mar completam a cena.
Esta vista privilegiada estará de novo disponível para o público. Depois de uma reforma de pouco mais de um mês, o Altino Arantes reabriu na quarta-feira (14).
O prédio fechou para turistas sem alarde no dia 6 de fevereiro, para manutenção dos elevadores. Neste período, quem tentou ver São Paulo de cima por ali deu com o nariz na porta.
O comerciário Luciano Caturelli, 39, veio de Ribeirão Preto (SP), na última quarta, e quis aproveitar para visitar o prédio. Ficou para fora.
"Fiquei surpreso. Não havia nenhuma placa ou informação. Como é um dos cartões-postais mais famosos de São Paulo precisava ser tratado com mais carinho e respeito." Uma alternativa para os desavisados é usar o mirante do edifício Martinelli, que fica ao lado.
O Santander, que administra o edifício, diz que a informação do fechamento não foi divulgada pois a reforma levaria pouco tempo.
O banco informa que nada muda com a reabertura: a visita continua gratuita e acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h.
TOMBADO
Junto com o Martinelli, o Altino Arantes é o único mirante gratuito de São Paulo. Mas a importância do edifício vai além da vista.
Inaugurado em 1947, e inspirado no Empire State, em Nova York, o edifício foi símbolo do crescimento de São Paulo na época -foi o prédio mais alto da cidade e chegou a ser considerado a maior construção de concreto do mundo. Sede do Banespa, foi privatizado em 2000, após a venda do banco.
Mesmo perdendo o posto de mais alto de São Paulo, o Altino Arantes é um colosso. São 161,22 metros, 900 degraus e 1.190 janelas.
Em junho de 2011, foi tombado pelo patrimônio histórico. Com a resolução, ele deve ter a fachada, o terraço e cinco pisos preservados. Também foram tombados os móveis que contam a história do Banespa, como uma enorme mesa usada nas reuniões da presidência do banco.
Fonte do texto e da foto: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1060206-predio-do-banespa-em-sp-reabre-para-visita-depois-de-reforma.shtml
Reportagem de MARIANA DESIDÉRIO DE SÃO PAULO
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01/03/2012
Projeto de um apartamento por Adriana Scartaris
Eu trabalhei durante 2 anos e meio na Recesa, uma rede de lojas de revestimento como designer de interiores. Na loja que eu atuava, algumas vezes atendi a designer de interiores Adriana Scartaris juntamente com a vendedora Priscila. Sempre gostei muito dos seus projetos e agora apareceu a oportunidade de divulgar um deles no meu blog. Fiquei muito honrada!
O bem-estar em primeiro lugar
A
praticidade seguida da necessidade de espaço para a boa circulação, foram as
bases para o projeto da designer de interiores Adriana Scartaris, em um
apartamento de 220m², no Tatuapé em São Paulo.
A obra para a nova residência
contou com a troca de todos os revestimentos, além da instalação de ar
condicionado, som ambiente, home-theater integrado, novo projeto luminotécnico e
forros em gesso.
Para atender uma jovem família de pai e mãe com menos de 40 anos, uma
filha de 17, outra de 15 e um bebê de 6 meses, a profissional percebeu que todas
as escolhas giravam em torno das necessidades do mais novo membro da família,
que pedia praticidade, espaço para brincar e correr, móveis sem cantos vivos, e
materiais que pudessem facilitar a limpeza.
Usando cerâmica no living e no terraço, com apenas um
tapete em couro no primeiro ambiente, Scartaris prezou pela futura liberdade ao
bebê com os primeiros passos e para que tudo ficasse bem prático na manutenção,
com uma melhor fluidez nos espaços, e cantos levemente arredondados em todos os
móveis.
A
principal tendência apresentada neste projeto foi o uso de cores básicas com
toques de tons vibrantes, além da mistura de materiais naturais. Para a cozinha,
detalhes em vidro vermelho trazendo a cor de preferência da dona da casa,
enquanto os quartos das filhas foram coloridos com as tonalidades que mais as
agradavam.
A
opção por vidros aplicados nas portas tanto da cozinha como dos quartos das
meninas abre caminho para facilitar a troca da cor quando sentirem necessidade,
sem grandes investimentos ou dificuldades.
Já
para o living, terraço gourmet e demais ambientes, o pedido foi por aconchego
para que os moradores estivessem sempre em um “ninho”, criado por conta da
mistura de materiais naturais como algodão, couro, pastilhas de coco, objetos em
madeira e fibras.
Soluções básicas de automação foram suficientes para
atender o cliente em suas necessidades, como som ambiente, home-theater e
iluminação integrada no living, que privilegia a luz aconchegante e quente, sem
pontos que ofusquem a visão. Para os ambientes internos, a iluminação é feita
com dimmer para cenas de estudo e repouso.
Para dar mais realce ao projeto, o uso de revestimento de
alta qualidade ficou por conta do porcelanato espanhol padrão crema marfil, com
destaque para os inserts no hall de entrada, onde também possui um luxuoso papel
de parede com grandes flores, igualmente utilizado no lavabo, ambos customizados
com aplicação de pedras swarovski nas cores âmbar e prata. Ao todo foram
aplicados 2600 cristais nos dois ambientes.
Fornecedores:
Real HT (Automação), AD Móveis (Marcenaria), Recesa (Pisos
e Revestimentos), Oficina D (Cortinas, Persianas, Papéis de parede e Tapetes),
Casa Pinezi (Tintas Suvinil | Louças e metais Deca | Bitcino), Tec Lustres
(Iluminação), Breton Actual (Movelaria).
Adriana
Scartaris
Há mais de 25 anos, a designer
de interiores e artista plástica Adriana Scartaris, formada pela FAAP,
desenvolve projetos combinados ao seu estilo contemporâneo e ao universo
particular de cada cliente. Sempre alinhados aos seus conhecimentos acadêmicos,
seus trabalhos ganharam toques especiais e arrojados ao longo de sua carreira,
como técnicas de terapias complementares que lhe renderam publicações em
diversas revistas especializadas, premiações e participação em mostras renomadas
como as últimas três edições da Casa Cor São Paulo, e em 2010 da Equipotel e
Beauty Fair.Contato:
Adriana Scartaris
11-3955-1661 / 9138-8429
www.adrianascartaris.com.br
contato@adrianascartaris.com.br
OBS: informações e fotos da assessoria de imprensa Trovata Comunicação.
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