

Complementando a mostra, a Sala Paulo Figueiredo recebe “Duchamp-me”, com obras de artistas brasileiros inspirados no franco-americano e curadoria de Felipe Chaimovich. O patrocínio da mostra fica a cargo da Tenaris Confab e do Itaú BBA.
O perfil e a história pessoal de Marcel Duchamp (1887-1968) são acessos para compreensão da sua obra. Ele foi um jogador de xadrez obsessivo, criador do ready-made, tipógrafo, especialista em óptica, bibliotecário, pintor, curador, performer, inventor do museu portátil, dono de um senso de humor nada convencional e, antes de tudo, um homem de inteligência fora do comum, como admitiu certa vez numa longa entrevista ao crítico de arte Pierre Cabanne.
Quarenta anos após sua morte, ele ainda provoca discussões infindáveis. A complexidade de sua obra é uma unanimidade e, por certo, também o motivo de sua rejeição por parte dos visitantes desavisados.
Sem dúvida, sua obra mais importante, ou mais conhecida pelo menos é a Fonte (de 1917, assinada por um de seus alter-egos, R. Mutt), e está nessa retrospectiva, que não segue o roteiro de uma exibição cronológica ou histórica. O artista que ainda continua vivo e provocativo, com inteligência, humor e senso crítico, diz na sua entrevista dada à Pierre Cabanne é que era muito feliz e tinha muita sorte, e talvez essa deve ser a idéia para aproveitar a exposição: partir da idéia de felicidade.
Para quem gosta do período do Surrealismo, vale muito a pena ir nessa exposição e se deliciar com as "loucuras" de Marcel Duchamp.
- foto da Fonte (1917): http://www.students.sbc.edu/evans06/presentation.htm
- foto da obra LHOOQ: http://www.joannemackellar.com/designjournal/?cat=4
- foto dos Rotorelevos: http://members.aol.com/mindwebart3/marcelpg3a.htm
Informações do site do MAM www.mam.org.br e da Revista MODERNO MAM (07/08/09/2008).
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